CursinhoComuna
TURMA 2025

Para 2025, oferecemos um curso com início em 29 de Março!
Temos 30 vagas para alunos que cursaram/cursam todo o ensino médio na rede pública de ensino. O período de inscrição é de 11/02/2025 até às 23h59 do dia 11/03/2025 e, dependendo do número de inscrições, haverá uma seleção com base em uma entrevista psicossocial, que será realizada entre os dias 15 e 22/03/2025 de maneira presencial no endereço Avenida Bunduki, 352. O e-mail cadastrado na inscrição será a nossa principal maneira de contato, portanto, fique atento.
Do total de 30 vagas ofertadas para o processo seletivo, 50% são reservadas para pessoas autodeclaradas pretas, pardas ou indígenas. Esta reserva de vagas segue o que hoje é aplicado nas instituições federais de educação superior vinculadas ao Ministério da Educação, de acordo com a lei nº 12.711, de 29 de Agosto de 2012 [1].
Além disso, como o Cursinho Comuna é um cursinho preparatório para o ENEM, será dada prioridade para os alunos que estão cursando o 3º ano do ensino médio ou já concluíram todo o ensino médio.
Reconhecemos a desigualdade racial no Brasil como produção de um racismo estrutural e histórico [2,3,4,5]. A fim de apontar para um futuro de igualdade material [6], entendemos que é necessário findar os privilégios que a população branca tem em relação às populações negra e indígena [7]. Hoje, a população negra é metade da população brasileira; entendemos que ela deve ser também metade da população nos cursinhos, a fim de que seja também a metade da população nas faculdades e em outras instituições que promovem acesso a direitos.
A seleção dos(as) alunos(as), caso seja necessária, será realizada por meio de entrevista psicossocial.
[1] LEI Nº 12.711, DE 29 DE AGOSTO DE 2012. Disponível em:
<<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm>>
[2] ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. Pólen Produção Editorial LTDA, 2019.
[3] Entrevista com Silvio Almeida, por Canal UM BRASIL: “Racismo é um mecanismo complexo, que cria vulnerabilidade e poder, por Silvio de Almeida“. 2019. Disponível em:
<<https://www.youtube.com/watch?v=PF0r9DniS_E>>
[4] RONCOLATO, Murilo. 130 anos após abolição: Os obstáculos na trajetória de vida da população negra no Brasil. Nexo Jornal. 2018. Disponível em:
<<https://www.nexojornal.com.br/especial/2018/05/11/130-anos-p%C3%B3s-aboli%C3%A7%C3%A3o>>
[5] BERSANI, Humberto. (2017). Racismo estrutural e o direito à educação. Educação Em Perspectiva, 8(3), 380-397. 2009. Disponível em:
<<https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v8i3.892>>
[6] IENSUE, Geziela. Política de cotas raciais em universidades brasileiras: entre a legitimidade e a eficácia. 2009. Dissertação (Mestrado em Sociedade, Direito e Cidadania) - Universidade Estadual de Ponta Grossa. Disponível em:
<<https://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/284>>
[7] SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o encardido, o branco e o branquíssimo: raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. 2012. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. Disponível em:
<<https://teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-21052012-154521/pt-br.php>>